domingo, 30 de maio de 2010

Mundos mudos


Ligo directo para a caixa de correio só para ouvir a tua voz,
Sei que é cena fora mas todo o dia chega a hora
em que o lado esquerdo chora quando se lembra de nós
A vida corre tranquila, cada vez menos reguila
meto guita de parte e a cabeça não vacila tanto
Para minha alegria e meu espanto
Pode ser que o passado fique por onde deve estar:
No pretérito imperfeito, já que não é mais-que-perfeito,
Este é um presente que eu aceito
Para atingir a tranquilidade
Que supostamente se atinge com a nossa idade
A verdade é que a saudade do que passou
Não é mais que muita...
Mas por muita força que faça ela passa por saber que te vivi...
Tu deste tudo e eu joguei, arrisquei e perdi
Agora,

Muda o teu número, eu mudei o meu,
Muda o teu número, eu mudei o meu,
Muda o teu número, eu mudei o meu,
Muda o teu Mundo, que eu mudei o meu.

Cada vez que eu ligo tento deixar mensagem
mas acabo por nunca arranjar a coragem necessária
Gostava apenas de partilhar o quotidiano habitual
Nada que se compare com as correrias
doutras alturas e doutros abismos
E já que falo por eufemismos
Gostava de dizer que ainda gosto bastante de ti...
A casa tá diferente, parece digna de gente
Dá gosto sentar no sofá com a tv pela frente
Comprei uma máquina de café, Xpto, bem bonita, azul bebé
Ocasionalmente cozinho e bebo o meu vinho
E esqueço o fumo que nos dava aquele quentinho
Hoje em dia é mais à base do ar condicionado
Condicionei a tentação num clima controlado
Quero que saibas que tou bem, sei que tu mais ou menos
Sempre gostaste de brincar em perigosos terrenos
Em relação a isso eu não sei o que fazer
E se calhar é por isso mesmo que acabo por não dizer
que a verdade é que a saudade do que passou
Não é mais que muita...
Mas por muita força que faça ela passa por saber que te vivi...
Tu deste tudo e eu joguei, arrisquei e perdi
Agora,

Muda o teu número, eu mudei o meu,
Muda o teu número, eu mudei o meu,
Muda o teu número, eu mudei o meu,
Muda o teu Mundo, que eu mudei o meu.

Palavra de honra


A caminho da essência eu verifico a cadencia
Da matéria que se mostra mim livre de regência
Mato a dor de sentir demais, de amar demais, de pisar demais
Em convenções fundamentais
Encho a cabeça mas não há carga nos contentores
Digo olá aos meus amores, bem-vindas novas cores
Da utopia eu crio filosofia todo o dia quando a apatia
Senta no meu colo e arrelia
Eu faço a liturgia da verdadeira alegria
Musica nos meus ouvidos agua benta em benta pia
A caminho com prudência eu não esqueço a violência
Que levou alguns dos melhores da minha existência
Mata a saudade de curtir demais,de tirar demais, de pisar demais
Em convenções fundamentais
Eu uso o tacto pra trazer a agua da minha fonte
Hoje em dia nem sequer preciso atravessar a ponte
Tenho a palavra escrita a tinta negra na minha pele
Menina dos meus olhos, doce como o mel
Palavra puxa palavra põe-me disponível pra amar
Tudo aquilo que me seja sensível
E não são poucos aqueles que eu quero sem sequer os poder ver
Foi tanto o que me deram para nunca mais esquecer
Palavra de honra, guardo a palavra no meu bolso
Na parede, no conforto de uma cama de rede
Palavra de honra

sábado, 29 de maio de 2010

Coisas sem nome



Coisas sem nome...
Um nome para cada coisa, cada coisa com o seu nome...

Além de tudo o resto uma das coisas que eu tenho saudades do escudo é que ele tinha um símbolo com um nome, dava-lhe personalidade, pois é todos nós sabemos que o símbolo do escudo se chamava cifrão… Mas então e agora, com esta coisa do euro…Alguém me sabe dizer como se chama o símbolo do Euro? Sim, esta coisinha €, que governa as nossas vidas e nem se digna a apresentar-se convenientemente.

E o coitado do bicho-da-seda, não merece um nome? Será por ser um insecto ou porque a seda que ele produz é muito mais importante para nós do que o próprio animal em si? Por acaso chamamos à vaca bicho do leite, ou à ovelha bicho da lã? Sedoso não era um nome “giro”?

Há duas cores que sempre foram as ovelhas “negras”, primeiro, o cor-de-laranja, mais uma vez a mesma situação (gostava de ver o amarelo ser chamado de cor-de-banana), mas pior ainda o cor-de-rosa, se pensarmos bem, quando pensamos em rosas, a imagem mais instantânea não são rosas cor-de-rosa, mas sim vermelhas, ou encarnadas, dissecando bem a questão o cor-de-rosa é na realidade vermelho, o que me traz a outra cor da qual tenho ressalvas em relação ao nome, mas porque raio o vermelho (ou encarnado) tem direito a dois nomes (sem contar com o nome roubado ao rosa)? Entendamo-nos de uma vez e paremos com a dualidade de critérios.

Com todos os avanços tecnológicos que temos vindo a sofrer (sim, com muitos deles ainda vamos sofrer, e bastante...) houve a necessidade lógica de criar novas expressões, verbos e afins, um que eu acho especialmente curioso é o "clickar". Se pensarmos um pouco, clickar é um verbo que descreve o acto de fazer click, mas eu não faço click, quem o faz é o rato, eu só pressiono o botão do rato, por isso esta acção apesar de ter um nome, o mesmo não é propriamente correcto, foi apenas uma invenção de palavra provavelmente causada pela pressa de a descrever. Ee clicko, tu clickas, ele clicka, nós clickamos, vós clickais, eles clickam... (nós somos idiotas...isto sim uma boa conjugação do verbo "clickar")


Tenshi
Lisboa
29/05/2010

Entra no meu Jardim Zen



Zen é aqui
Zen é lá
Zen é todos os lugares

Zen é dentro
Zen é fora
Zen é todos os lados

Zen é yin
Zen é yang
Zen is yin-yang

Zen é Tai
Zen é Chi
Zen é Tai Chi

Zen é Boddhisatva
Zen é Siddhārtha
Zen é Buddha

Zen és Tu
Zen sou Eu
Zen és Tu e Eu:
Zen somos nós!

Arabic proverbs



I love proverbs, most of them are pure wisdom condensated in a sentence, and Portuguese culture seems to be the richest in proverbs (about 600, i think), but today i wanted to share some from a different culture because probably like me they are new to you...


A book is a garden carried in the pocket.
A book that remains shut, is but a block.
A kind word can attract even the snake from his nest.
A little and a little, collected together, becomes a great deal; the heap in the barn consists of single grains, and drop and drop makes an inundation.
A little bird wants but a little nest.
A little body doth often harbour a great soul.
A little debt makes a debtor, a great one an enemy.
A man profits more by the sight of an idiot than by the orations of the learned.
All mankind is divided into three classes: those that are immovable, those that are moveable, and those that move.
Beware of one who flatters unduly; he will also censure unjustly.
Compete, don't envy.
Death is a black camel that lies down at every door. Sooner or later you must ride the camel.
Death is a black camel which kneels at every man's gate.
Diligence is a great teacher.
Diligence is the mother of good luck.
Do not cut down the tree that gives you shade.
Fear not the man who fears God.
I am a prince and you are a prince; who will lead the donkeys?.
If begging should unfortunately be thy lot, knock at the large gates only.
If you have much, give of your wealth; if you have little, give of your heart.
If you stop every time a dog barks, your road will never end.
Judge a man by the reputation of his enemies.
Judge not of a ship as she lies on the stocks.
Know each other as if your were brothers; negotiate deals as if you were strangers to each other.
Knowledge acquired as a child is more lasting than an engraving on stone.
Knowledge is a treasure, but practice is the key to it.
No man is a good physician who has never been sick.
One coin in the money-box makes more noise than when it is full.
Salt will never be worm-eaten.
Search knowledge though it be in China.
Silence is the best answer to the stupid. The fool has his answer on the tip of his tongue.
Sinning is the best part of repentance.
Sins of omission are seldom fun.
The different sorts of madness are innumerable.
The difficult is done at once, the impossible takes a little longer.
The hasty and the tardy meet at the ferry.
The hasty angler loses the fish.
The hasty hand catches frogs for fish.
Throw a lucky man in the sea, and he will come up with a fish in his mouth.
Throw dirt enough, and some will stick.
Trust in God, but tie your camel.
Trust makes way for treachery.

P.S.- I know that some of you don't understand Portuguese, some others don't understand English, so I'm trying to translate and post bilingual messages...

P.S.- Eu sei que alguns não entendem Português, outros não entendem Inglês por isso estou a tentar traduzir e colocar todas as mensagens nas duas línguas.

quarta-feira, 26 de maio de 2010

Ningen banji saiou ga uma


Pois é, hoje foi a noite da cultura Japonesa, talvez porque era aí que encontrava mais referências para expor tudo o que queria dizer, a mim próprio ou a outros com os devidos eufemismos, agora cabe a cada um fazer o desenho... Se não gostar do desenho que fez, então pode deitar fora, ou pode fazer como eu fiz: pegar numa moldura pequenina (pequenina para nos obrigarmos a ver fora dela "think outside the quare"), colocar lá o "grande desenho" e pendurá-lo na parede da mente, talvez se ganhe um pouco de paz de espírito...

Por fim fica um provérbio (japonês claro) no qual tenho pensado muito ultimamente quando dou comigo completamente frustrado com as coisas que me têm sucedido...


"As coisas humanas são como o cavalo de Saiou."
Dizem que há muito tempo no Japão havia um ancião chamado Saiou. Um dia o seu cavalo fugiu. Os vizinhos lamentaram seu desfortúnio mas Saiou disse "quem sabe se isso não foi uma grande sorte?". Dias depois o cavalo retornou, trazendo consigo uma égua. Seus vizinhos deram-lhe os parabéns pela boa sorte mas ele disse "quem sabe se isso realmente foi uma grande sorte?". Algum tempo depois o filho de Saiou sai para cavalgar, cai da égua e parte a perna. E isso foi uma grande sorte, todos os jovens da localidade foram convocados para lutar no exército do Imperador, e houve muitas baixas. O filho de Saiou foi o único sobrevivente.



E cada vez me preocupo menos com as coisas más que me acontecem, porque só quando o "grande desenho" estiver colorido é que terei um pequeno vislumbre do que foi bom ou mau...

Wabi Sabi “A beleza na imperfeição”


A beleza na imperfeição e a beleza do tempo

Wabi Sabi é uma expressão japonesa usada para definir a harmonia visual que existe na imperfeição. Olhar e tentar observar tudo com simplicidade, naturalidade, e atenção a realidade que está a nossa volta.

Varrendo um grande jardim:
Numa linda noite, um dos maiores mestres da cerimónia do chá no Japão, Takeno Joo, recebeu em seu mosteiro um jovem chamado Sen no Rikyu, que bateu à sua porta querendo aprender os complicados rituais da cerimónia.
Takeno abrigou o rapaz e pediu que, no dia seguinte pela manhã bem cedo, antes das orações, ele varresse o jardim externo do mosteiro, que era todo circundado de cerejeiras em flor.
Pela manhã Rikyu, começou feliz seu trabalho e, ao final de algumas horas, o jardim estava completamente limpo e sem folhas. Olhou mais uma vez e, antes de chamar o seu mestre, verificou cada centímetro de areia e pedras para ver se estavam completamente limpas.
Quando o mestre chegou Sen Rikyu dirigiu-se para uma árvore central do jardim e sacudiu um de seus galhos e algumas flores caíram no areia e nas pedras do jardim. Ele retornou e disse ao mestre: Agora sim, está tudo em harmonia. O mestre Takeono sorriu e, daquele dia em diante, Sen Rikyu tornou-se um dos seus melhores alunos e tornar-se-ia, com o tempo, um dos maiores e mais revolucionários mestres da cerimónia do chá no Japão.

A cultura Zen e Taoísta mostra que a acção do homem tem que ser leve e harmoniosa quando lida com a natureza e com o que está à sua volta. Não devemos interferir de maneira que se perca a essência da vida: nascimento, amadurecimento e morte são um ciclo e devem ser respeitados. Devemos enxergar e admirar aquilo que o tempo desgasta e toca com suas mãos.
Ter uma visão Wabi Sabi é ter um olhar melancólico, sabendo que á vida é feita de várias etapas passageiras, e o pensamento Budista retrata bem esse sentimento.

“Todas as coisas são impermanentes. Todas as coisas são imperfeitas. Todas as coisas são incompletas”.

CHOROU O ONI VERMELHO (NAITA AKA-ONI)


Era uma vez um monstro que se chamava "ONI" vermelho que morava sozinho numa casa no pico duma montanha. Era simpático e dócil. Queria ser amigo das pessoas da vila e desejava viver amigavelmente com elas. Mas, ele tinha uns cornos na cabeça e a sua cara era feia e terrível. Portanto, as pessoas da vila tinham medo e não se aproximavam da sua casa.
Um dia, o oni vermelho fez uma placa de aviso.

"Aqui, vive um oni vermelho que é muito simpático. Venham visitar a casa. Venham brincar comigo. Tenho uns bolos bons e também tenho chá bom."

O oni vermelho esperava visitas com muita expectativa.
Nesse momento, dois agicultores, depois de lerem a placa, decidiram visitá-lo. O oni vermelho acolheu-os bem. Mas eles tinham dúvidas.
- Este monstro vai enganar-nos.
- Provavelmente, vai comer-nos.
E fugiram para a vila.

O oni vermelho ficou desanimado, tirou a placa e deitou fora. Naquele momento, um oni azul foi a casa do oni vermelho.
- Ó meu amigo, oni vermelho, porquê é que estás zangado?
- perguntou o oni azul.

Depois de o ouvir, ele consolou-o.
-Tenho uma boa ideia. Eu vou à vila e faço coisas violentas. Então, tu atacas-me! Depois, as pessoas da vila pensam que tu és o oni bom.
-disse ele.

Primeiro, o oni vermelho recusou com reserva. Mas, o oni azul levou-o à vila.

Depois de lá chegar, o oni azul entrou numa casa e fez coisas muito más. As pessoas na vila ficaram perplexas. Então, o oni vermelho apareceu e apanhou-o.

- Bate-me, oni vermelho! - sussurrou o oni azul.

- Não, não posso. - disse o oni vermelho.
- Não! Se tu não me bateres com força,
a nossa representação é descoberta!
- disse o oni azul.

O oni vermelho pediu interiormente desculpa e bateu-lhe com força.

Quando as pessoas da vila viram isto, sentiram que o oni vermelho era bom e simpático. Muitas pessoas da vila visitaram a casa do oni vermelho, ele fez muitos amigos e estava muito contente.

Uma semana passou e o oni vermelho começou a ficar preocupado com o oni azul, porque nunca mais se tinham encontrado depois da questão na vila.
Então, o oni vermelho decidiu visitar a casa do oni azul numa outra montanha.

A casa estava calma e a porta estava fechada.

- Não está cá o oni azul? - pensou o oni vermelho.
E, viu uma carta na porta.

A carta dizia:
- Oni vermelho, vive amigavelmente com as pessoas da vila.
Nunca mais vou ter contigo.
Se continuar a andar contigo, talvez eles duvidem de ti.
E isso não é bom para ti.
Portanto eu decidi partir daqui para uma viagem.
Mas, nunca te vou esquecer.

Do teu amigo, o oni azul.

O oni vermelho leu a carta repetidamente e apoiando-se na parede, continuou a verter lágrimas.



Kousuke Hamada

A RAPOSA GON (GONGITSUNE)


Era uma vez uma raposa que morava sozinha numa floresta. Ela chamava-se Gon, era simpática, mas travessa. Todas as manhãs e todas as noites, ia à vila e fazia algumas travessuras.
Num Outono, depois de ter chovido durante alguns dias, ela foi ao rio. A água do rio tinha subido. Um homem que se chamava Heiju, estava a pescar enguias com uma rede. Isto era para a sua mãe que estava doente. A Gon não sabia isso e deixou fugir todos os peixes que ele tinha pescado.
Passaram 10 dias, e a Gon ouviu o tocar do sino para um funeral na vila. Ela foi à vila e viu o funeral da mãe do Heiju e, quando viu o Heiju tristonho, ela lembrou-se da sua mãe que já tinha morrido.
- Por causa de mim, o Heiju não pôde dar as enguias à mãe.
- arrependeu-se a Gon.
Então a Gon roubou uma sardinha a um peixeiro, e pô-la em casa do Heiju. No dia seguinte, apanhou umas castanhas e pô-las lá em casa.
O Heiju achava estranho que todos os dias aparecesse qualquer coisa lá em casa. Um amigo dele disse-lhe que era Deus que lhe dava prendas.
A Gon continuou a dar-lhas.
Um dia, quando a Gon entrou em casa, o Heiju encontrou-a. Como sabia que a raposa tinha deixado fugir os peixes, achou que ela tinha vindo para fazer travessuras.
-É a Gon, a raposa má. Vens para fazer mal uma vez mais!?
O Heiju não sabia que era a Gon que lhe tinha dado as prendas, e apontou a espingarda para ela.
- BANG!!
O som do tiro ecoou e o corpo da Gon voou.
Então, as castanhas que ela tinha em seu poder, dispersaram-se.
- Gon, então eras tu quem fazia isto!
O Heiju ficou surpreendido e abraçou-a. A Gon fechou os olhos e assentiu devagar com a cabeça no braço do Heiju.
O fumo azul ainda estava a fumegar da espingarda....

Nankichi Niimi

terça-feira, 25 de maio de 2010

Resistance - MUSE

Esta é a música que mais me tem inspirado ultimamente, entenda-se por inspirado, o dar força, o alento, a esperança, o querer avançar e procurar algo melhor...
Countdown: 63h...

http://www.youtube.com/watch?v=TPE9uSFFxrI

segunda-feira, 24 de maio de 2010

Scorpion



"A Scorpion stands by a river shore, needing to get over to the other side of the river. But the Scorpion knows that he was unable to swim over. The Scorpion noticed a Turtle further up the river shore, so he went over to the Turtle. The Scorpion kindly asked; ’Dear Mr. Turtle can you please take me upon your back, and take me to the other side? The Turtle looked intensely at the Scorpion and replied; ”If I take you upon my back, then you will surely sting me with your poisons tail.” The Scorpion quickly said; ’No Dear Mr. Turtle, I really need to go across to the other side. And if I sting you with my tail, then I would drown too. So no Dear Mr. Turtle I will not sting you.’ The Turtle thought about what the Scorpion had said, and decided that the Scorpion made sense. The Scorpion crawled up on the Turtle’s back, and the Turtle began the journey towards the other side of the river. When they were almost over, the Scorpion suddenly stung the Turtle and the Turtle screamed ‘Why did you sting me, when you promised me otherwise, now we will both die’ and the Scorpion replied ‘Sorry Mr. Turtle but this is my nature’."



TENSHI

And i'm a scorpion, i don't sting, but i got my own nature that can't change...
And i already was when you met me...

Goodnight moon




"
Goodnight Moon,
Gone Too Soon.

11:11.
Gone Too Heaven.
12:12
Hanging Off The Shelve.
1:01.
No More Fun.
2:02.
What Happened Too You?
3:03.
The Truth You Shall Never See.
4:04.
Should I Knock On Your Door?
5:05.
The Darkness Did Thrive.
6:06.
Time Plays Tricks.
7:07.
Your Death Was At 11:11.

Goodnight Moon.
Gone Too Soon.
"

quarta-feira, 19 de maio de 2010

By Your Hands


I think I lost my way
I’m drifting
Trying to go to the farest lands
Where there’s no Sheppard’s, no priests
Lightning my way, the big candles
But with weak light
Thunderstorms will follow me
I already can hear their steps in the clouds
Wind’s so strong that I can hardly bread
I reached the palace
It’s so beautiful
It has a stairway
Windows with all the colours
It’s surrounded by a big forest
And has a lake behind it
As I reached the first step
Water started falling from the stairs
It reminded me the tear
Falling from your face
You’ve got to see it
It’s so marvellous
Come to me, ride the white goose
He will lead you to me
That’s all, it’s all I ask
Please do
Please talk
So I can shut you with my lips.

TENSHI
Grândola
Algures no passado

(in)JUSTIÇA


O tempo cura tudo
Mas o quê cura o tempo
O sol aquece-nos
Mas quem aquece o sol
A noite dá-nos abrigo
Mas quem abriga a noite
Os pássaros cantam para nós
Mas quem canta para os pássaros
O sábio ensina-nos tudo
Mas quem ensina o sábio
As árvores dão-nos sombra
Mas quem dá sombra ás árvores
O vento acaricia-nos a pele
Mas quem acaricia o vento
O universo rodeia-nos
Mas o quê rodeia o universo
Eu gosto de tudo
Mas o quê gosta de mim
E o tempo fica magoado
E o sol arrefece
E a noite fica desprotegida
E os pássaros não cantam
E o sábio não ensina
E as árvores não dão sombra
E o vento pára de soprar
E o universo afasta-se
E tu gostas de mim
E então tudo fica bem...
E tudo cura o tempo
E o universo aquece o sol
E o sol abriga a noite
E o vento canta para os pássaros
E as árvores ensinam o sábio
E a noite dá sombra ás árvores
E as árvores acariciam o vento
E a noite rodeia o universo
E eu gosto de ti
E então tudo fica bem...

TENSHI
Grândola
Algures no passado

(titulo oculto)


Quem procuras entre a multidão
Quem desejas para objecto da visão
Procuras-me a mim ?
Tal como eu te procurei a ti
Quem me dera que me alegrasses
Terminando a tua busca
Ao olhar para mim
Mas não me vês
E fico só eu a contemplar-te
Tudo á tua volta se torna
Num imenso imiscível de cores
E que bela paisagem és tu
E interrogo-me de onde vem
Esta nova cor do céu
Que tanto me deslumbra
E rouba de ti a minha atenção
Procuro-te de novo, mas não te encontro
E sofro pelo que temo
Temo não te encontrar
Procuro incessantemente a imagem
Que aos meus olhos tanto agrada
Mas não encontro
Até que sinto algo diferente
E viro-me repentinamente
És tu. E olhas para mim.
Fecho os olhos para reter o momento
Sinto o teu corpo
A aproximar-se de mim
A tua mão meiga no meu rosto
E a tua voz profere docilmente as palavras:
Quem procuras entre a multidão?


TENSHI
GRÂNDOLA
03/10/99
06:21:33

OBRA PRIMA


Pede-se a um poeta
Que escreva sobre amor
Ele vai ao cinema
Ver um filme romântico
E encontra um casal apaixonado na rua
É bastante para ele
Então chegado ao seu refúgio
Começa a fingir que sente
O amor que apenas viu
Mas com um turbilhão na cabeça
Custa-lhe a descrever
as leis de Vénus e de Cúpido
tenta-se interiorizar
na esperança de daí sair
a sua invocada obra
é então que
quase num acto de desespero
rabisca o papel fugazmente
no qual se ficou a ler:
O Amor não é um objecto
Não se pode tocá-lo ou possuí-lo
O Amor é uma visão
Compartilhada por dois amantes
que se empenham em torná-la real.


TENSHI
GRÂNDOLA
15.09.98
03:44:46

terça-feira, 18 de maio de 2010

Clownie


Um espelho, uma bola vermelha, maquilhagem. Olha-se no espelho e vê aquele fato, tão ridículo ao ponto do cómico, tão companheiro de toda a vida, ao ponto de lhe tomar carinho. Um fato azul com bolinhas vermelhas e pompons amarelos, igual ao que a mãe lhe fez quando era pequeno, foi essa a ultima recordação deixada pela mãe, a quem o chão deixou de estar por debaixo dos pés e passou a ficar por cima da cabeça.
Houve quem dissesse que o rapaz não ficou bem depois do sucedido á mãe, houve quem dissesse que o rapaz ficou apegado ao fato, houve quem dissesse que o rapaz apenas descobriu que gostava de ser palhaço, certo é que a partir desse dia não mais quis largar o fato. Até ao dia em que (de acordo com as leis natureza) já não coube nele. Hoje já tem um guarda roupa cheio de fatos azuis, com bolinhas vermelhas e pompons amarelos... Mas aquele é o melhor e mais bonito, sempre será. Hei-nos de novo com o nosso herói, sim, não digam a ninguém, digo-vos isto em segredo, mas na realidade ele é um, um pouco diferente dos outros heróis, mas ele é, tenho a certeza...
Como que acorda de um sonho dócil e espanta-se ao ver a sua face branca e com as pinturas habituais, os gestos, os rituais, já se tornaram tão mecânicos que já nem os nota. Falta apenas o toque final, pega na delicada batatinha vermelha e coloca-a no nariz.
Está pronto para o espectáculo (ou será vida...).
Sai do seu pequeno mundo e começa por fazer equilibrismo sobre o fio que separa a realidade da fantasia, o publico aplaude este espectáculo insanamente, mas de entre todos ele repara numa menina que está sentada quietinha e cabisbaixa no seu lugar. Ele hesitou, mas dirigiu-se a ela e estendeu-lhe a mão, mas ela ficou apenas a olhá-lo e aqueles olhos profundos de tristeza fizeram-nos lembrar um olhar que ele já tinha visto no espelho há muitos anos atrás quando ainda era menino. Os olhos dele falaram-lhe e ela deu-lhe então a mão e seguiu-o chegados ao centro do pequeno mundo do palhaço, ele segurou um dos pompons e puxou-o do fato. Abriu a mão da menina e deixou-o lá como se fosse o seu bem mais precioso. Ela olhou-o, olhou o pompom e metendo a mão no bolso, retirou de lá uma estrela .
E então, estendendo-lhe o braço que segurava a estrela disse-lhe:
“A minha mãe disse que um dia encontraria uma pessoa especial. Tu és uma pessoa especial?”
Sim, sem dúvida sou uma pessoa especial (disse ao aceitar a estrela), sou a única pessoa que tem uma estrela tua.
E saíram os dois de mãos dadas, segurando uma estrela e um pompom...

Não vos disse que ele era um herói?



TENSHI
Grândola
Algures no passado

A PONTE PARA A ETERNIDADE


Deixou pousar por um momento os pensamentos e abriu os olhos demoradamente, e da escuridão das suas pálpebras passava agora a percepcionar o castanho-esverdeado que subitamente, como que por encanto, aparecia à sua frente. A retina expandiu-se para abarcar todo o objecto da visão, e sorriu. O que sentiu nesse momento até a Vénus lhe custará descrever. Imagine-se a coisa que mais se quer, que nos faz sentir bem e felizes, que mais se ama... Foi isso que ele viu, (não sendo assim de admirar o seu sorriso). E docilmente uma mão tocou-o no rosto, ele, acompanhava cada movimento da mão, como que com medo que aquele toque cessasse. E aquela mão dotada de um enorme carinho percorreu-lhe o corpo até chegar à sua. Ai então as duas mãos, geralmente banalizadas, firmaram uma comunhão entre dois espíritos que se mostrava perfeita, e assim se mantiveram durante muito tempo... Até que um dia, enquanto passeavam num jardim, orgulhosos e felizes por as suas mãos se manterem juntas, aconteceu o inesperado...Repentinamente notaram que entre eles passava uma senhora com um carrinho de bebé, cada um tinha ido pelo seu lado e o medo apoderou-se deles, iriam as suas mãos separar-se?
Olharam a medo um para o outro e (como que) sem controlarem os próprios corpos, os seus braços levantaram-se, e a senhora passou empurrando o carrinho com o seu bebé...
E a imagem que ficou foi a de uma ponte, para eles, uma ponte para a eternidade...
 
 
 
TENSHI
Grândola
26.05.2000
04:10:03

Chains of Aras


Um Anjo vivia no palácio dos Anjos e um dia visitou o Reino da Terra, embrenhava-se nos bosques, voava com os pássaros e encharcava-se nos rios mais límpidos como se fosse apenas de luar que ele se encharcava .Mas de repente hesitou, e o mundo hesitou com ele, modificado para sempre pela pausa.
Ironicamente era ali na terra que ele acabara de encontrar o seu Anjo, não era um Anjo de verdade, mas um ser humano tão belo que ele se atrevia a chamar-lhe Anjo. Voou até junto dela e começou a voar e rodopiar à sua volta que até parecia um fogo-fátuo tonto. Sim, definitivamente mesmo entre os Anjos ela era uma deusa.
De imediato voltou ao Palácio e pediu para falar com o Príncipe, este disse-lhe que havia uma maneira de ele se juntar a ela, ele teria de encontrar as Correntes de Aras, mas logo o preveniu que se o tentasse e não o conseguisse até à meia noite do dia seguinte perderia as suas asas e seria enviado para o silencioso mundo de desfeitos sonhos.
Onde estão as correntes de aras? _perguntou o Anjo.
Estão onde as queres encontrar. _respondeu o supremo.
Mas o que são as correntes de aras? _insistiu.
São o que mais desejas no mundo, é aquilo que te pode acorrentar às terra e à tua deusa, mais não posso dizer... Boa sorte se o tentares.
Sem hesitar respondeu: Sim hei-de as encontrar.
E partiu... Procurou, procurou, percorreu todo o Reino da Terra, mas não encontrou nada que se parecesse com aquele estranho artefacto que se chamava Correntes de Aras e então já desesperado voou até ela. Dormia com uma paz que dava prazer só ficar a olha-la, mas era quase hora, e então, notou algo diferente: viu a mulher, não o anjo, não a deusa, mas a mulher que ela era, e beijou-a.
Ela acordou suavemente, olhou-o como se o conhecesse de longínquos tempos e disse: Olá Amor!
E foi essa palavra que o despertou: O Amor. Claro, era nela que ele queria encontrar o amor e era o amor que o mantinha preso a ela.
Sim, as Correntes de Aras eram simplesmente o Amor...



TENSHI
Grândola
Algures no passado

segunda-feira, 17 de maio de 2010

For the world to be interesting, you have to be manipulating it all the time


The important thing is not to stop questioning...

Professor: Hoje vou provar-vos que Deus é mau, se Deus existe e Deus criou todas as coisas então Deus criou o mal e Deus então é mau...

Einstein: Professor o frio existe?

Professor: Claro que existe, que pergunta é essa? Nunca sentiste frio?

Einstein: Não professor, segundo as leis da física o frio não existe,aquilo que consideramos frio é apenas a ausência de calor...

Einstein: Professor a escuridão existe?

Professor: Claro que existe!

Einstein: Não professor, está enganado, a escuridão também não existe, podemos estudar a luz, mas não a escuridão, a escuridão é apenas a ausência de luz...
Tal como o mal não existe, é como o frio ou a escuridão, o mal é o resultado que acontece quando as pessoas não têm o Amor de Deus presente no coração...




Albert Einstein
1879-1955

terça-feira, 11 de maio de 2010

Acabei de ter um sonho…



私は完ぺきな花を探して私の人生を過ごすことができました、そしてなおかつそれは時間の浪費ではないでしょう。..


Acabei de ter um sonho… Sonhei que um estranho me forçou a uma luta que nem sabia se queria travar. Antecipando-me a um ataque procurei as minhas armas, confrontado por ele num lugar fechado procurei um sítio mais amplo, onde nada me pudesse apanhar de surpresa. Ao início confrontei-o com sucesso, mantendo o controlo do combate, mas momentos depois já eram dois atacantes, depois três, ainda assim prevalecia… a certa altura eram tantos que já não me via capaz de lutar por uma causa desconhecida, nesta altura surgiu alguém a lutar a meu lado, tenho a sensação que conheço esta personagem, (algum amigo talvez) mas não me consigo recordar… (é de chamar à atenção que as minhas armas que busquei são as minhas antigas armas do Aiki-do e Kendo, daí talvez toda a memória do aspecto de uma batalha de samurais que ainda tenho bem viva. Num momento em que tudo parecia controlado um dos meus bravos foi atingido por um dardo, inimigos invisíveis começaram a dizimar-nos a partir de longe... Logo de seguida peguei num arco e flechas que estavam pendurados na parede e comecei a disparar indiscriminadamente, tombaram sem falhas mesmo quando se desviavam, a flecha dava meia volta, e atingia o alvo, como se controladas pela minha vontade… Voltámos a equilibrar a luta e nesta altura já há muito que não via o atacante inicial…
Acordei…
Fiquei sem saber se consegui superar esta batalha, nem o seu motivo, nem quem era o meu atacante, nem quem eram os meus Bushi’s... (Guerreiros)
Não acredito naqueles livros de interpretação dos sonhos, mas acredito que os sonhos têm algum motivo, e que de certo modo fazem transparecer algo sobre o nosso subconsciente, algo que nos preocupa ou um desejo suprimido…
Talvez eu próprio esteja a travar uma batalha que não sei se tem fundamento, talvez a batalha que comecei por travar tenha desaparecido, e agora esteja a travar uma batalha totalmente diferente, talvez nunca venha a vencer nem a perder essa batalha, e que por muito que lute nunca acabarão os adversários, foi muito boa a surpresa de ver alguém do meu lado quando as coisas se complicaram, afinal é nos piores momentos que descobrimos os melhores amigos. Por vezes somos atingidos por coisas invisíveis e de bem longe…… Talvez esta batalha não seja mais a vida em si e a luta constante que ela implica…

Alguém que leia aqueles livrinhos dos sonhos que me dê a sua versão…


Tenshi
Lisboa
24/04/2007
16:55:33

Este país não é para corruptos - Pelo grande "pensador" Ricardo Araújo Pereira



Este país não é para corruptos
Em Portugal, há que ser especialmente talentoso para corromper. Não é corrupto quem quer

Portugal é um país em salmoura. Ora aqui está um lindo decassílabo que só por distracção dos nossos poetas não integra um soneto que cante o nosso país como ele merece. "Vós sois o sal da terra", disse Jesus dos pregadores. Na altura de Cristo não era ainda conhecido o efeito do sal na hipertensão, e portanto foi com o sal que o Messias comparou os pregadores quando quis dizer que eles impediam a corrupção. Se há 2 mil anos os médicos soubessem o que sabem hoje, talvez Jesus tivesse dito que os pregadores eram a arca frigorífica da terra, ou a pasteurização da terra. Mas, por muito que hoje lamentemos que a palavra "pasteurização" não conste do Novo Testamento, a referência ao sal como obstáculo à corrupção é, para os portugueses do ano 2010, muito mais feliz. E isto porque, como já deixei dito atrás com alguma elevação estilística, Portugal é um país em salmoura: aqui não entra a corrupção - e a verdade é que andamos todos hipertensos.
Que Portugal é um país livre de corrupção sabe toda a gente que tenha lido a notícia da absolvição de Domingos Névoa. O tribunal deu como provado que o arguido tinha oferecido 200 mil euros para que um titular de cargo político lhe fizesse um favor, mas absolveu-o por considerar que o político não tinha os poderes necessários para responder ao pedido. Ou seja, foi oferecido um suborno, mas a um destinatário inadequado. E, para o tribunal, quem tenta corromper a pessoa errada não é corrupto- é só parvo. A sentença, infelizmente, não esclarece se o raciocínio é válido para outros crimes: se, por exemplo, quem tenta assassinar a pessoa errada não é assassino, mas apenas incompetente; ou se quem tenta assaltar o banco errado não é ladrão, mas sim distraído. Neste último caso a prática de irregularidades é extraordinariamente difícil, uma vez que mesmo quem assalta o banco certo só é ladrão se não for administrador.
O hipotético suborno de Domingos Névoa estava ferido de irregularidade, e por isso não podia aspirar a receber o nobre título de suborno. O que se passou foi, no fundo, uma ilegalidade ilegal. O que, surpreendentemente, é legal. Significa isto que, em Portugal, há que ser especialmente talentoso para corromper. Não é corrupto quem quer. É preciso saber fazer as coisas bem feitas e seguir a tramitação apropriada. Não é acto que se pratique à balda, caso contrário o tribunal rejeita as pretensões do candidato. "Tenha paciência", dizem os juízes. "Tente outra vez. Isto não é corrupção que se apresente."


TENSHI

Não podia deixar de prestar homenagem aquele que considero um dos maiores pensadores Portugueses deste momento, não só pela sua "visão" do mundo, mas também pela forma como a transmite a nós (Zé Povinho)... Garantidamente que se um texto com este conteúdo tivesse sido escrito por um politico, ou um analista, à segunda linha já teria um carimbo no delete do mail, no back do browser ou o virar na página do jornal. Mas, tal como um dia me disseram: por vezes é preciso outra voz, mesmo que diga a mesma coisa para que o consigamos "ouvir", e o timbre desta voz é o humor inteligente e perspicaz, e pessoalmente, essa voz eu consigo "ouvir", não só porque me desperta a atenção, mas também porque a entendo. (Nunca tive interesse pela politica e posto isso ainda está por nascer o dia em que entenda seja o que for de um discurso do género...) Por mim, meu caro Ricardo, proponho um tema para um próximo livro, um dicionário: Politica Portuguesa -> Ricardo A. Pereira -> Zé Povinho, seguramente todas as assembleias municipais, a assembleia da republica, debates políticos, etc, etc, etc, seriam menos aborrecidos e mais esclarecedores para nós...
A cada dia que passa me convenço mais que todos os Ex.mos que ocupam esses cargos são como as fraldas, devem ser mudados constantemente... E pela mesma razão...

Há gente com sorte :P



Pois é, costuma-se dizer que um azar nunca vem só, mas afinal parece que o mesmo se aplica à sorte, veja-se o caso deste tipo (americano) que teve uma sorte desmedida, em uma semana ganhou a lotaria, cerca de 181 milhões de dólares, e como se isso não fosse sorte suficiente, passados 2 dias encontrou o amor da sua vida...

Há gajos muito... sortudos...