terça-feira, 11 de maio de 2010

Acabei de ter um sonho…



私は完ぺきな花を探して私の人生を過ごすことができました、そしてなおかつそれは時間の浪費ではないでしょう。..


Acabei de ter um sonho… Sonhei que um estranho me forçou a uma luta que nem sabia se queria travar. Antecipando-me a um ataque procurei as minhas armas, confrontado por ele num lugar fechado procurei um sítio mais amplo, onde nada me pudesse apanhar de surpresa. Ao início confrontei-o com sucesso, mantendo o controlo do combate, mas momentos depois já eram dois atacantes, depois três, ainda assim prevalecia… a certa altura eram tantos que já não me via capaz de lutar por uma causa desconhecida, nesta altura surgiu alguém a lutar a meu lado, tenho a sensação que conheço esta personagem, (algum amigo talvez) mas não me consigo recordar… (é de chamar à atenção que as minhas armas que busquei são as minhas antigas armas do Aiki-do e Kendo, daí talvez toda a memória do aspecto de uma batalha de samurais que ainda tenho bem viva. Num momento em que tudo parecia controlado um dos meus bravos foi atingido por um dardo, inimigos invisíveis começaram a dizimar-nos a partir de longe... Logo de seguida peguei num arco e flechas que estavam pendurados na parede e comecei a disparar indiscriminadamente, tombaram sem falhas mesmo quando se desviavam, a flecha dava meia volta, e atingia o alvo, como se controladas pela minha vontade… Voltámos a equilibrar a luta e nesta altura já há muito que não via o atacante inicial…
Acordei…
Fiquei sem saber se consegui superar esta batalha, nem o seu motivo, nem quem era o meu atacante, nem quem eram os meus Bushi’s... (Guerreiros)
Não acredito naqueles livros de interpretação dos sonhos, mas acredito que os sonhos têm algum motivo, e que de certo modo fazem transparecer algo sobre o nosso subconsciente, algo que nos preocupa ou um desejo suprimido…
Talvez eu próprio esteja a travar uma batalha que não sei se tem fundamento, talvez a batalha que comecei por travar tenha desaparecido, e agora esteja a travar uma batalha totalmente diferente, talvez nunca venha a vencer nem a perder essa batalha, e que por muito que lute nunca acabarão os adversários, foi muito boa a surpresa de ver alguém do meu lado quando as coisas se complicaram, afinal é nos piores momentos que descobrimos os melhores amigos. Por vezes somos atingidos por coisas invisíveis e de bem longe…… Talvez esta batalha não seja mais a vida em si e a luta constante que ela implica…

Alguém que leia aqueles livrinhos dos sonhos que me dê a sua versão…


Tenshi
Lisboa
24/04/2007
16:55:33

Este país não é para corruptos - Pelo grande "pensador" Ricardo Araújo Pereira



Este país não é para corruptos
Em Portugal, há que ser especialmente talentoso para corromper. Não é corrupto quem quer

Portugal é um país em salmoura. Ora aqui está um lindo decassílabo que só por distracção dos nossos poetas não integra um soneto que cante o nosso país como ele merece. "Vós sois o sal da terra", disse Jesus dos pregadores. Na altura de Cristo não era ainda conhecido o efeito do sal na hipertensão, e portanto foi com o sal que o Messias comparou os pregadores quando quis dizer que eles impediam a corrupção. Se há 2 mil anos os médicos soubessem o que sabem hoje, talvez Jesus tivesse dito que os pregadores eram a arca frigorífica da terra, ou a pasteurização da terra. Mas, por muito que hoje lamentemos que a palavra "pasteurização" não conste do Novo Testamento, a referência ao sal como obstáculo à corrupção é, para os portugueses do ano 2010, muito mais feliz. E isto porque, como já deixei dito atrás com alguma elevação estilística, Portugal é um país em salmoura: aqui não entra a corrupção - e a verdade é que andamos todos hipertensos.
Que Portugal é um país livre de corrupção sabe toda a gente que tenha lido a notícia da absolvição de Domingos Névoa. O tribunal deu como provado que o arguido tinha oferecido 200 mil euros para que um titular de cargo político lhe fizesse um favor, mas absolveu-o por considerar que o político não tinha os poderes necessários para responder ao pedido. Ou seja, foi oferecido um suborno, mas a um destinatário inadequado. E, para o tribunal, quem tenta corromper a pessoa errada não é corrupto- é só parvo. A sentença, infelizmente, não esclarece se o raciocínio é válido para outros crimes: se, por exemplo, quem tenta assassinar a pessoa errada não é assassino, mas apenas incompetente; ou se quem tenta assaltar o banco errado não é ladrão, mas sim distraído. Neste último caso a prática de irregularidades é extraordinariamente difícil, uma vez que mesmo quem assalta o banco certo só é ladrão se não for administrador.
O hipotético suborno de Domingos Névoa estava ferido de irregularidade, e por isso não podia aspirar a receber o nobre título de suborno. O que se passou foi, no fundo, uma ilegalidade ilegal. O que, surpreendentemente, é legal. Significa isto que, em Portugal, há que ser especialmente talentoso para corromper. Não é corrupto quem quer. É preciso saber fazer as coisas bem feitas e seguir a tramitação apropriada. Não é acto que se pratique à balda, caso contrário o tribunal rejeita as pretensões do candidato. "Tenha paciência", dizem os juízes. "Tente outra vez. Isto não é corrupção que se apresente."


TENSHI

Não podia deixar de prestar homenagem aquele que considero um dos maiores pensadores Portugueses deste momento, não só pela sua "visão" do mundo, mas também pela forma como a transmite a nós (Zé Povinho)... Garantidamente que se um texto com este conteúdo tivesse sido escrito por um politico, ou um analista, à segunda linha já teria um carimbo no delete do mail, no back do browser ou o virar na página do jornal. Mas, tal como um dia me disseram: por vezes é preciso outra voz, mesmo que diga a mesma coisa para que o consigamos "ouvir", e o timbre desta voz é o humor inteligente e perspicaz, e pessoalmente, essa voz eu consigo "ouvir", não só porque me desperta a atenção, mas também porque a entendo. (Nunca tive interesse pela politica e posto isso ainda está por nascer o dia em que entenda seja o que for de um discurso do género...) Por mim, meu caro Ricardo, proponho um tema para um próximo livro, um dicionário: Politica Portuguesa -> Ricardo A. Pereira -> Zé Povinho, seguramente todas as assembleias municipais, a assembleia da republica, debates políticos, etc, etc, etc, seriam menos aborrecidos e mais esclarecedores para nós...
A cada dia que passa me convenço mais que todos os Ex.mos que ocupam esses cargos são como as fraldas, devem ser mudados constantemente... E pela mesma razão...

Há gente com sorte :P



Pois é, costuma-se dizer que um azar nunca vem só, mas afinal parece que o mesmo se aplica à sorte, veja-se o caso deste tipo (americano) que teve uma sorte desmedida, em uma semana ganhou a lotaria, cerca de 181 milhões de dólares, e como se isso não fosse sorte suficiente, passados 2 dias encontrou o amor da sua vida...

Há gajos muito... sortudos...